sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dica de livro!

Minha Querida Assombração
O sociólogo Paulo decide passar uma semana no interior com os filhos Francisco, Rita, Fernando e Luísa. Na Fazenda Velha, em Três Córregos, as crianças nadam no riacho, correm atrás dos bezerros e ouvem histórias de arrepiar contadas à noite pela anfitriã, dona Santa. De repente, coisas estranhas começam a acontecer, envolvendo a todos numa trama do outro mundo.
  • Editora: Companhia das Letrinhas

  • Autor: REGINALDO PRANDI

  • Número de páginas: 144

  • Charadas!

    Resposta da charada da semana passada:
    O que uma costureira mais deseja de um telefone?
    Resp: Que ele dê linha.

    Proxima charada:
    Quantos ovos o gigante Golias podia comer quando estava de estomago vazio?

    Resposta na próxima semana!!!!

    quinta-feira, 18 de agosto de 2011

    Dá para mudar o mundo na hora do almoço?

    Dá para mudar o mundo na hora do almoço?

    De poemas lidos na calçada a cartolinas que incitam sorrisos e cumprimentos imprevistos, foram muitas as tentativas com a intenção de causar um impacto positivo pelas ruas


    {txtalt}Na recente crise financeira nos Estados Unidos, alguns mendigos descobriram uma forma de ganhar uns trocados a mais. Para realizarem tal feito, eles mudaram as mensagens das placas que seguravam. De pedidos como "Sem-abrigo. Por favor, ajude", eles passaram para avisos mais categóricos, como: "Apoie. Plano de estímulo do Obama, que começa bem aqui... no fundo. Obrigado".

    Soube dessa história há cerca de dois anos, em uma palestra de Gay Talese, autor de livros clássicos do jornalismo, como O Reino e o Poder e Fama e Anonimato. Talese veio ao Brasil para a Flip (Festa Literária de Parati) de 2009 e, em um evento em São Paulo, falou sobre como surgiu a ideia de sugerir novas placas aos pedintes da sua vizinhança. Ele teve o insight no trajeto da sua casa até o banco, quando estava indo descontar um cheque, e imediatamente colocou a ideia em prática. Em uma conversa com um amigo, citei as placas do Talese, e várias questões surgiram. Como podemos causar algum impacto positivo no mundo durante a nossa rotina? Dá para fazer isso enquanto vamos ao banco? E na hora do almoço? O ato de Talese me inspirou a sair pela cidade de São Paulo nos intervalos do dia a dia, com a pretensão de causar algum impacto positivo por onde eu passasse.

    De início, andei pelo centro de São Paulo falando "bom dia!" para quem cruzava meu caminho. É claro, nem todos respondiam. A maioria levava um susto; já outros replicavam esticando o "ô" do bom dia e prosseguiam olhando para trás, talvez na tentativa de identificar o maluco no meio da rua. Alguns riam, e isso começou a me animar.

    BONS ENCONTROS
    Como os sorrisos recebidos me marcaram mais do que as caras feias, fiquei entusiasmado com a ideia de provocar mais alegrias faciais - tinha a esperança de que elas também repercutissem mais fundo. A ação subsequente não poderia ser outra: fiquei de pé, no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), próximo à calçada, com uma cartolina na mão, na qual estava escrito "Sorria!" em letras garrafais e amarelas. Ficava rindo e segurando a cartolina ao mesmo tempo.

    Os mais sérios lançavam um olhar fulminante para mim, como se eu estivesse fazendo algo de muito ruim. Em contrapartida, muitas pessoas começavam a sorrir logo que me viam e me encaravam de perto, como se aquela brincadeira na qual o perdedor é quem ri primeiro ganhasse uma forma invertida, com o vencedor sendo aquele que dá risada todo o tempo.

    Até aqui, minha intenção era facilitar bons encontros. O filósofo holandês Baruch Spinoza considerava o bom encontro como aquele no qual aumentamos nossa força vital. Por outro lado, um mau encontro nos exaure. "O corpo humano pode ser afetado por muitas maneiras que aumentam ou diminuem sua potência de agir; e também por muitas outras que não aumentam nem diminuem sua potência de agir", escreveu Spinoza, na obra Ética. Assim, que tal um sorriso para se sentir mais forte?

    COISAS QUE ESQUECEMOS
    Quando comecei a fazer tais experiências, descobri outros grupos e pessoas que buscam causar algum impacto positivo nas pessoas em meio à enxurrada de afazeres diários. Os "Psicólogos do Trânsito", por exemplo, são um grupo de palhaços que, de segunda a sexta, apresentam breves esquetes num cruzamento paulistano, enquanto o sinal está vermelho para os carros, sobre parte da faixa de pedestres. Eles não pedem dinheiro para os motoristas, mas ficam satisfeitos quando recebem aplausos da plateia, que vêm em forma de buzinadas. Durante as miniapresentações, ainda dá tempo de deixar os motoristas pensativos, pois o grupo levanta placas com frases como "Qual é o seu sonho?", que motivam questionamentos profundos em meio a uma situação cômica.

    "Não é fácil causar um impacto positivo no cotidiano da cidade quando se trabalha diretamente com o público, ainda mais quando as pessoas estão estressadas. Mas o projeto nos surpreende a cada farol, pois as reações são mais positivas que negativas", comenta Guilherme Brandão, fundador do grupo, que é composto por outras quatro pessoas de variadas profissões. Fora dos trajes de palhaço, Guilherme é gerente administrativo.

    No mundo todo, pipocam ações como a do coletivo. As frases "Aprenda uma nova palavra hoje" e "Estranhos são amigos que ainda não encontramos", por exemplo, não estão em placas de clowns, mas sim em post-its espalhados por Cingapura, na Ásia.
    Essas são algumas das mensagens periodicamente coladas em espaços públicos de lá. O projeto, chamado "Things we forget" ("Coisas que esquecemos"), começou há dois anos, com um fundador que se mantém anônimo. Na internet, são divulgadas imagens de cada um dos post-its, deixados nos lugares mais diversos, de postes a estantes de bibliotecas. Tais ações abordam as pessoas com certo distanciamento, mas acabam por facilitar o diálogo entre estranhos.

    O QUE VOCÊ NUNCA FEZ POR ALGUÉM?
    Em meu projeto, resolvi, em certo momento, experimentar os impactos possíveis de uma perspectiva mais próxima. Tive a ideia de ler poe¬sias para desconhecidos. Primeiro pedi um minuto da atenção de duas senhoras que estavam passando na minha frente; depois abordei um casal, que ficou um pouco desconfiado no começo da minha leitura. Quando chegava ao ponto final, recebia obrigados com ponto de exclamação. Muitas pessoas rejeitavam qualquer aproximação; foi possível, entretanto, encontrar gente receptiva mesmo na agitação do horário de almoço. Em mais uma das tentativas, estava acompanhado de um amigo e, quando ele viu o atendente de uma garagem sentado num banco, meio cabisbaixo, comentou o quanto às vezes uma simples conversa melhora o dia de alguém. Fomos em direção ao homem, que logo descobrimos se chamar Francisco. Por sorte, ele nos recebeu sem muitas reservas e falou sobre o cotidiano, sua jornada de 12 horas diárias e a agitação da casa na qual mora com outros cinco primos. Nós apenas ouvimos. Dias depois, enquanto caminhava sem destino certo com outra amiga, e por acaso passamos em frente ao Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, veio a pergunta: "Você nunca doou sangue?" Naquele dia, entrei num banco de sangue pela primeira vez. Como me encaixei em todos os critérios exigidos, virei doador. Segundo a enfermeira que me atendeu, até três pessoas poderiam ser beneficiadas com os 450 mililitros que ficaram no hospital.

    AS DIVISÓRIAS INVISÍVEIS
    Aos poucos, fui realizando outras ações, desde umas mais simples, como andar pela rua pegando pedaços de papel que encontrava no chão e colocando-os no lixo (momento no qual algumas pessoas olhavam para mim com estranhamento, talvez se perguntando "esse cara está jogando o lixo no lixo?"), até outras mais inventivas, como segurar uma cartolina com os dizeres "Conselhos Grátis", na qual não tinha a pretensão de dar conselhos, apenas de facilitar conversas com as pessoas. Na minha breve experiência ao longo dessas tentativas, o mais difícil foi quebrar a parede da desconfiança. Enquanto para Bertolt Brecht o importante era quebrar a quarta parede do palco, aquela separação imaginária entre o ator e o espectador, para mim, ficou claro que para causar algum impacto positivo nas ruas é necessário quebrar as quatro divisórias invisíveis que circundam a maioria das pessoas. Elas são as responsáveis pelo esquecimento daquilo que Alberto Caeiro chamava de "espantosa realidade das coisas", algo que alegrava o poeta imensamente.

    E não só Caeiro se alegrava com a realidade das coisas, mas também Amélie Poulain. No filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, do diretor Jean-Pierre Jeunet, a protagonista sente o desejo de ajudar toda a humanidade. Numa de suas atitudes de boa samaritana, Amélie aborda um cego prestes a atravessar a rua e o conduz pela cidade, narrando de maneira lúdica as situações observadas ao longo do caminho, para que ele pudesse imaginá-las, e então o deixa na porta do metrô. Ele parece bastante feliz ao fim da corrida guiada.

    Em nenhum momento Amélie pergunta ao senhor o que ele está achando de toda aquela ação. E se ele quisesse apenas atravessar a rua? Amélie não nos diz. Mas nós devemos sempre nos perguntar se as ações que julgamos como impactos positivos realmente são relevantes para as pessoas que queremos atingir. Isso exige não só poemas, cartazes, post-its, piadas e boa vontade, mas também muita empatia. Porém poemas, cartazes, post-its e piadas facilitam bons encontros - e facilitá-los é o primeiro passo para causar um impacto positivo no mundo, nem que seja apenas na hora do almoço.

    Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/ 
    Texto lido em sala de aula.
    Ajude. Faz bem!! (>^-^)><(^-^<)




    segunda-feira, 15 de agosto de 2011

    Salmo 23:1

    "O Senhor eh o meu pastor; nada me faltara"

    Musica da semana!

    Charadas!

    A cada semana, eu coloco uma charada, e na proxima semana eu coloco a resposta e logo em seguinte a proxima charada. Aproveitem e comentem!!

    O que eh que uma costureira mais deseja de um telefone?


     Acompanhem todo dia e semana que vem tem a resposta!

    terça-feira, 9 de agosto de 2011

    Tangram - Curiosidades

    Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo). Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças. Não se sabe ao certo como surgiu o Tangram, apesar de haver várias lendas sobre sua origem. Uma diz que uma pedra preciosa se desfez em sete pedaços, e com elas era possível formar várias formas, tais como animais , plantas e pessoas. Outra diz que um imperador deixou um espelho quadrado cair, e este se desfez em 7 pedaços que poderiam ser usados para formar várias figuras. Segundo alguns, o nome Tangram vem da palavra inglesa "trangam", de significado "puzzle" ou "buginganga". Outros dizem que a palavra vem da dinastia chinesa Tang, ou até do barco cantonês "Tanka", onde mulheres entretiam os marinheiros americanos. Na Ásia o jogo é chamado de "Sete Placas da Sabedoria".

    Fonte: Wikipedia

    segunda-feira, 1 de agosto de 2011

    Dica de passeio -> Morro Ipanema

    A Fazenda Ipanema em Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo, foi a primeira fazenda a fazer a fundição de ferro no Brasil. Nesta área há uma floresta preservada pelo IBAMA onde é possível fazer uma trilha até o topo do Morro Ipanema, com uma vista maravilhosa. Eu recomendo!
        Fazenda Ipanema

        Trilha na Floresta Ipanema e fauna local (pássaro azul turquesa!!!)

        Vista do alto do morro e trilha

    Música da semana!